ESCOLIOSE – Como a Quiropraxia pode ajudar no tratamento
A Quiropraxia tem sido há anos um importante instrumento de cura e prevenção de doenças relacionadas, principalmente, com a coluna vertebral. O tratamento de coluna com Quiropraxia teve um forte crescimento a partir do ano 2000, muito por conta do ensino cada vez mais qualificado, e de profissionais que estão sempre se especializando a fim de atender melhor o seu paciente. Em virtude disso, nós afirmamos que a Quiropraxia pode ajudar no tratamento da escoliose.
Cientificamente a escoliose afeta mais as mulheres, e logo no início da puberdade. E não é apenas a questão estética que deve ser analisada e levada em conta nos tratamentos da escoliose, mas sim a qualidade de vida, que fica comprometida quando ocorre a evolução da doença.
E em certos casos o grau da curvatura pode ser tão severo e intenso, que aí sim, poderá atingir os órgãos que estão dentro da caixa torácica e lombar, como o pulmão e o coração. E é para isto que queremos chamar sua atenção. Se perceber alguma deformação na coluna procure o quanto antes um quiroprático para um diagnóstico mais completo.
A prevenção da escoliose através do Tratamento da Quiropraxia
A Quiropraxia visa atuar preventivamente no combate a escoliose, e também como tratamento, que quanto mais cedo for feito, melhor será o resultado. Por isso, não desconsidere a investigação com um Quiropraxista, se constatar:
- Mudança no alinhamento da coluna vertebral;
- Dores nas costas;
- Diferença na altura dos ombros;
- Dores localizadas no peito e na coluna cervical e dorsal;
Lembre-se, o início da escoliose é assintomático, e esse é um motivo ainda maior para consultar preventivamente um Quiropraxista.
O que é escoliose?
É um desvio da coluna vertebral, independente se para a esquerda ou para a direita, ou seja, é um problema que causa diversos transtornos para quem a possui, pois, além de provocar inúmeras dores, causa danos estéticos, e se caracteriza por ser um desvio bem atípico da coluna vertebral, que deve ser reta, mas devido à doença, adquire um formato de “C” ou de “S”.
As letras “C” e “S” fazem referência à classificação quanto à forma da curva da escoliose. Para curva simples, à direita ou à esquerda, identificamos como escoliose em “C”. Para curva dupla, identificamos como escoliose em “S”.
Para ser considerado portador desta doença, o ângulo da curva na coluna tem que ser maior do que 10 graus. Qualquer desvio abaixo disso estará dentro dos padrões de normalidade, podendo somente ser feito um tratamento preventivo.
Curvaturas entre 10 e 20 graus já exigem o tratamento fisioterápico. Curvaturas entre 20 e 30 graus, além de tratamento fisioterápico, já pode ter indicação para o uso de colete ortopédico ou de Milwaukee, que ocupa todo o dorso, da pélvis até a base do crânio. Curvaturas de 30 a 40 graus justificam tratamento com coletes. Curvaturas acima de 40 graus, já tido como casos mais graves, somente através de intervenção cirúrgica.
Desvio na coluna tem cura, a escoliose tem cura, baseando-se nos métodos já citados:
- Tratamento com a Quiropraxia;
- Adaptação de palmilhas posturais (caso necessário);
- Uso de coletes, ortopédicos (caso necessário);
- Intervenção cirúrgica (Quando não se tem resposta em tratamento conservador para coluna vertebral);
Há ainda indícios de que RPG traz resultados significativos no tratamento da escoliose. Dependendo do grau de curvatura da escoliose. A Reeducação Postural Global é uma metodologia que corrige e minimiza essa doença que tem como uma das causas principais a má postura.
A cura, no caso, nem sempre se refere a reversão total do problema. Muitos especialistas entendem que a estagnação da doença já é uma cura por si só.
Os tipos de escoliose e suas causas – como se adquire escoliose
Possui vários tipos, mas nós vamos nos ater em quatro, que são os principais e mais frequentes:
- Escoliose estrutural (ou escoliose congênita);
- Escoliose funcional;
- Escoliose neuromuscular; e
- Escoliose idiopática.
A escoliose estrutural está relacionada a fatores genéticos como anomalias congênitas, traumatismos (deixados por alguma lesão ou acidente), e diferença estrutural de membros inferiores, ou seja, uma perna mais curta do que a outra.
A escoliose congênita decorre de um problema de má formação dos ossos da coluna vertebral durante a formação do feto ou o desenvolvimento do recém nascido.
A escoliose funcional já está relacionada a vários fatores, inclusive vícios posturais, diferença entre os ossos ilíacos, desalinhamento pélvico, entre outros. Sendo que, em sua grande maioria é de causa desconhecida.
A escoliose funcional responde muito bem ao alinhamento com a Quiropraxia e um posterior acompanhamento com o Pilates, estimulando o fortalecimento da musculatura profunda da coluna, incluindo os músculos paravertebrais e abdominais, podendo ser associada a sessões de RPG para promover o alongamento das cadeias musculares e uma possível diminuição do ângulo da escoliose.
A escoliose neuromuscular está relacionada a problemas neurológicos ou musculares. Tem como causa a paralisia cerebral ou a decorrente de doenças como a poliomielite (paralisia infantil), espinha bífida (fechamento incompleto do tubo neural), distrofia muscular (degeneração da membrana que envolve a célula muscular), além de paralisia muscular que leva a fraqueza nos músculos.
A escoliose idiopática, em suma, é aquela que não possui causa conhecida.
Esta deformidade na coluna cervical compromete muito a qualidade de vida de quem sofre deste mal, pois pode vir a causar estresse devido:
- As dores crônicas;
- Ao Cansaço;
- Às dores de cabeça;
- A dificuldade para dormir e problemas digestivos;
- Às dores localizadas;
- Ao comprometimento do rendimento.
E em casos mais graves, a perfuração dos órgãos vitais localizados na caixa torácica tem uma probabilidade maior.
Além disso, outro dado a se observar, é que a cirurgia tem uma elevada taxa de mortalidade, e, mesmo que tudo corra bem dentro do centro cirúrgico, mais da metade dos que se submetem ao procedimento acabam por sofrer complicações em longo prazo. Mais um motivo para consultar um quiropraxista para um tratamento preventivo.
Apesar de não se saber a causa de 80% dos casos, há diversas formas de tratá-la e diminuir os sintomas, sendo uma das principais a Quiropraxia, que, se for realizada corretamente, pode vir a diminuir a quantidade de remédios para dor e, consequentemente, aumentar a qualidade de vida.
Como a Quiropraxia pode ser aplicada no tratamento da escoliose?
A escoliose é tratável, mas não há uma cura definitiva, por isso, muitas vezes, ela é até comparada ao diabetes, pois ambas as doenças exigem cuidado contínuo, e a batalha poderá se estender pelo resto da sua vida.
Esta doença exige uma abordagem única por parte do Quiropraxista, pois não dá para tratar a escoliose como qualquer outra doença de coluna, assim ela pode se agravar e ocasionar mais pressão nas vértebras e nos nervos ao redor.
Para que o resultado deste tratamento dê certo, é preciso reposicionar as vértebras, além do que os músculos devem estar relaxados, o cérebro precisa se readaptar, e tudo isto precisa estar em sintonia com os exercícios indicados após o tratamento.
Os ajustes quiropráticos são o ponto forte do tratamento, pois impedem que a curvatura da coluna se acentue, mas em casos de escoliose grave, não podem substituir a cirurgia.
A Quiropraxia é, portanto, um método importante para devolver a qualidade de vida aos que sofrem, mas é preciso ter em mente que ela não tem cura, e que o tratamento exige bastante dedicação, tanto na clínica de Quiropraxia quanto em casa.
Podemos citar ainda como fator importante para o tratamento:
- Diminuição da capacidade ventilatória (restritiva) nas escolioses severas
- Importância estética
- Incongruência intervertebral (desgaste com dor)
- Exame físico
Diagnóstico e fatores de risco
É primordial um diagnóstico precoce para um tratamento mais eficaz. O controle da evolução sistêmica, com a aplicação do tratamento correto, evita danos irremediáveis que a doença pode causar.
É sabido que algumas pessoas são mais propensas do que outras a contrair alguma patologia. Abaixo veja dois fatores que contribuem para a escoliose:
- Os sintomas e os sinais se iniciam geralmente na fase de crescimento, a mais acentuada, entre os nove e quinze anos de idade. Importante salientar que a escoliose não apresenta sinal de dor na fase inicial, por isso, é muito relevante o acompanhamento bem de perto. Um exemplo disso é carregar bolsas ou mochilas de maneira incorreta, que gera sobrecarga assimétrica e pode desenvolver a escoliose.
- Histórico familiar – a deformidade causada pela escoliose é comum entre membros da mesma família. Se atente para seus antecedentes.
Consulte quem é especialista no assunto
Um bom Quiropraxista vai diagnosticar se a escoliose tem cura ou tratamento.
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